ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA - SMEC RIACHO DA CRUZ ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS ENSINO FUNDAMENTAL E EJA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA
NOVEMBRO 2015
O projeto da escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É muitas vezes, o ponto de chegada, é um processo que inicia com um pequeno grupo de professores com algumas propostas bem simples e que se amplia, ganhando corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicitar propósito e situar obstáculos, os educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e objetivos comuns, vislumbrando pistas para melhorar a sua atuação. Maria Alice Setúbal, 1994
SUMÁRIO
I – APRESENTAÇÃO.................................................................................................03
II – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.....................................................................05
III – MISSÃO – VISÃO E VALORES..........................................................................08
IV – MARCO REFERENCIAL....................................................................................09
V – MARCO SITUACIONAL......................................................................................12
VI – MARCO DOUTRINAL........................................................................................14
VII – MARCO OPERATIVO........................................................................................18
VIII – METAS E AÇÕES.............................................................................................22
IX – DESENVOLVIMENTO........................................................................................28
X – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO................................................................29
XI – REFERÊNCIAS..................................................................................................30
XII – PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROJETO..............................................31
XIII – ANEXOS...........................................................................................................32
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APRESENTAÇÃO
A educação é uma ferramenta indispensável à formação de cidadãos atuantes na sociedade. A escola é o local imprescindível para a transmissão e assimilação ativa dos conhecimentos construídos social e historicamente pelo homem. A escola publica deve proporcionar a todas as crianças, jovens e adultos o acesso e a permanência ao ensino publico de qualidade, desenvolvendo e assegurando a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecendo-lhes os meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores. Ao adquirir uma formação cultural e cientifica consistente os educandos desenvolvem habilidades e capacidades cognitivas indispensáveis para a interpretação dos fenômenos sociais, para o pensamento autônomo, criativo, o raciocínio lógico. Como ressalta Libâneo (1994): “A escolarização necessária é aquela capaz de proporcionar a todos os alunos em igualdade das condições o domínio dos conhecimentos sistematizados e o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais”. Nesta perspectiva a Escola Municipal Camila de Léllis com Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos, considera o Projeto Político Pedagógico como instrumento norteador que deve adequar-se a realidade especifica de cada instituição escolar. Dessa forma o PPP foi elaborado de forma coletiva com todos os membros que compõe a instituição, como professores equipe pedagógica, conselho escolar, gestor, equipe técnica administrativa, entre outros. Podemos ressaltar que o projeto foi construído para dar autonomia a escola, melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem e ressignificar o planejamento e a prática pedagógica. Portanto, o Projeto Político Pedagógico definirá os horizontes que a Escola deverá trilhar rumo á uma prática pedagógica eficiente, buscando superar os obstáculos e garantir a todos os educandos uma aprendizagem significativa e integral. Vale salientar que o projeto será avaliado continuamente e poderá ser modificado em virtude das novas necessidades, dificuldades e possibilidades no transcorrer do processo de ensino-aprendizagem. Assim sendo, a identificação de pontos críticos no desempenho escolar dos educandos deve ser um dos objetivos do diagnóstico de deficiências, para que possam ser corrigidos os desvirtuamentos do processo ensino aprendizagem. Isto
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significa, simplesmente, que o cliente preferencial das escolas são os alunos e que eles têm direito a um ensino de qualidade. Para a realização desse trabalho esta instituição parte da compreensão de que as ações propostas não são algo necessariamente inovador, no sentido de inusitado ou novo. Mas apoia-se na crença de que muitas vezes soluções simples, mas bem planejadas que levam em conta as necessidades específicas da comunidade escolar em especial da sala de aula, e que são adequadamente implementadas, alcançam resultados satisfatórios que merecem ser estudadas e divulgadas.
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II CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal Camila de Léllis, situada à Rua Bevenuto Alves da Rocha, 54, Bairro Centro, Zona Urbana do município de Riacho da Cruz-RN. É mantida pela Secretaria Municipal de Educação. A Instituição apesar de ter sido fundada em 1963, só foi oficialmente criada através da Portaria n° 206 de 30 de julho de 2001. Desde sua fundação a Instituição recebeu o nome de “Escola Municipal Camila de Léllis” em homenagem a Sr Camila de Léllis, uma das primeiras moradoras do então povoado, que contribuiu religiosamente para a construção de uma Capela. Nos primórdios de sua fundação, começou a funcionar em prédio cedido, passando depois a um prédio próprio, situado na Av. Camila de Léllis s/n, contando apenas com 01 sala de aula, ofertando a 1ª e 2ª série do "Ensino Primário", de forma multisseriada, com 30 alunos, sob a docência da Profª Maria José de Oliveira, nomeada pela Portaria nº 07 de 20/03/1963. Em 1998, diante da necessidade de sua ampliação, pelo crescimento da demanda escolar, a então Prefeita Maria Bernadete Nunes do Rêgo Gomes, resolveu construir um novo prédio, tendo sido necessário mudar o local por falta de espaço no terreno. A nova construção foi estruturada com 03 salas de aulas, 01 secretaria, 01 cozinha com depósito para alimentos, 01 almoxarifado, 06 banheiros para alunos e áreas livres cobertas, Passando a funcionar nas novas instalações a
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partir de 1999, período em que se estendeu o ensino até a 3ª série do Ensino Fundamental, funcionando apenas com professores e serventes, recebendo monitoramentos da Secretaria Municipal de Educação - SME. A partir de 2001 ampliou-se o quadro de funcionários com direção, coordenação pedagógica, secretários, professores, serventes e vigias, como também a oferta do ensino até a 4ª série e no ano seguinte a Educação de Jovens e Adultos - EJA de 1º ao 4º nível. Desde 2006, com o acréscimo da demanda escolar, o Prefeito Marcos Aurélio de Paiva Rêgo, vem gradativamente realizando ampliações onde hoje a Instituição tem uma estrutura de 09 salas de aulas, 01 sala de vídeo, 01 Biblioteca, 01 sala de multimeios, 01 laboratório de informática, diretoria, secretaria, sala de professores e coordenação; 01 quadra coberta; banheiros, cozinha, refeitório, almoxarifado e áreas livres. Em 2008, é ampliada a oferta do Ensino Fundamental para o 6º Ano (5ª série) com o objetivo de chegar gradativamente ao 9º Ano em 2011. Atualmente, a Escola oferece o Ensino Fundamental de 1º ao 9º Ano e a Modalidade EJA de III ao VIII Período do Primeiro e Segundo segmento, respectivamente, funcionando com um total de 397 alunos, distribuídos em 20 turmas, nos 03 turnos. O quadro de funcionários conta com profissionais devidamente qualificados, efetivados no quadro de servidores municipais e lotados na SME. Sendo 28 professores distribuídos nas áreas de Pedagogia, Língua Portuguesa e Inglesa, Matemática, História, Geografia, Educação Física e 26 Funcionários Administrativos. Como Instituição Pública Municipal, a mesma é registrada na Receita Federal com o CNPJ nº 03.187.519/0001-19 e funciona como escola básica com registro no INEP sob o nº 24019399. As atividades pedagógicas são permeadas por estudos baseados nos referenciais teóricos e metodológicos dos PCN's e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como planejamentos das atividades a serem desenvolvidas em sala de aula e extraescolares, encontros pedagógicos, aulas passeios, projetos pedagógicos envolvendo datas comemorativas, Feira de Ciências, Noite do Pijama, reforço escolar, além de outras atividades, envolvendo a cultura. Ressalta-se que as ações desenvolvidas na Instituição ocorrem em consonância com a LDB (9.394/96) e com o PPP da Escola
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A unidade escolar está situada em um bairro que cresceu significativamente nos últimos anos. Nele estão inseridos um Bosque, um ginásio poliesportivo, oportunizando o desenvolvimento de atividades esportivas, culturais, informática e de lazer. A mesma é, portanto um referencial em relação a esses aspectos para as famílias que residem na comunidade. Quanto à gestão, caracteriza-se como Democrática e participativa, envolvendo a comunidade na tomada de decisões, o que já ocorre na elaboração do calendário escolar, com as reuniões de Conselhos e de pais, por turma, para discutir rendimentos e frequência apresentados através de boletins, entre outros, bem como na definição do uso de recursos financeiros. O desafio é ampliar e sistematizar essa participação, incentivando os Conselhos para que sejam cada vez mais atuantes e auxiliando os alunos a ativarem o grêmio estudantil que se encontra paralisado.
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III MISSÃO, VISÃO E VALORES
MISSÃO - Nossa missão é oferecer um ensino de qualidade, primando pela participação, união e compromisso de toda a comunidade escolar, visando à busca da excelência nos serviços prestados.
VISÃO - Seremos uma escola reconhecida pela inovação na qualidade do ensino oferecido, valorizando a união de toda a comunidade escolar, a criatividade e o compromisso ao atendimento a todos os usuários dos nossos serviços.
VALORES IGUALDADE – Tratamos com equidade nossos alunos e colaboradores, respeitando as necessidades e a capacidade de cada um. PARTICIPAÇÃO – Trabalhamos em equipe, com forte senso de comprometimento e solidariedade. INOVAÇÃO – Incentivamos a busca de soluções criativas e inovadoras na solução dos desafios. COMPROMISSO – Trabalhamos primando pelo compromisso, seriedade e respeito em torno das nossas ações. VALORIZAÇÃO – Incentivamos, valorizamos e reconhecemos as atribuições individuais e coletivas de nossos alunos e colaboradores.
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IV MARCO REFERENCIAL
A proposta do Projeto Pedagógico não pode se resumir na confecção de instrumento burocrático, para satisfazer uma exigência legal, ou reciprocidade que se negocia para a liberação de verbas. Elaborado com este restrito propósito, ele se torna letra morta, destinada a empoeirar-se em algum armário da escola. Sônia Tentor.
O Projeto Político Pedagógico participativo da Escola Municipal Camila de Léllis – Ensino Fundamental e EJA, situada no município de Riacho da Cruz/RN, é um instrumento teórico-metodológico que visa superar os desafios do cotidiano da instituição escolar de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o caminho para reinventar e ressignificar suas finalidades, princípios e objetivos. Por isso, objetiva representar o compromisso de um grupo com uma determinada trajetória no cenário educacional. Mesmo assim, existe a necessidade de clareza sobre a força e os limites deste projeto. A sua corporeidade acontece na interação entre os sujeitos professores, alunos, conselho escola, equipe gestora da escola, pais e funcionários, pois são as pessoas que dão vida á escola. Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com uma ideia, com uma prática libertadora, transformadora. A forma de firmar este compromisso implica planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do Projeto Político Pedagógico. Portanto, a função do Projeto é delinear o horizonte da caminhada, estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do grupo. Sabemos que isto, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina e/ou curso é fundamental para garantir competência pedagógica. É preciso tomar decisões sobre metodologia do ensino, sobre conteúdos programáticos e avaliações. Caso contrário, a intenção da mudança permanecerá no discurso. As aproximações sucessivas em busca do ideal maior precisam ser planejadas e perseguidas. Nessa perspectiva, os princípios que sustentam a proposta educacional desta unidade de ensino estão sintetizados nos ideias das escolas de filosofia sócio interacionista construtivistas, que se caracterizam por visarem o desenvolvimento das potencialidades criativas e transformadoras do ser humano, e nos ideais das escolas inclusivas, que se caracterizam por não segregarem e/ou discriminarem os
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alunos sob qualquer pretexto e por estarem constantemente se aprimorando para atender as necessidades educativas de todos os aprendizes. Nesse contexto, um referencial significativo de perfil para o aluno são os quatro pilares sugeridos pelo relatório Delors. Os conhecimentos aprenderes – ser, conviver, conhecer e fazer – originam-se de preocupações e necessidades globais que solicitam da educação contemporânea a formação de pessoas capazes de revitalizar a humanização da vida. Segundo Delors, [...] aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão, aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente, aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas, finalmente a ser, via essencial que integra as três precedentes (1998:77).
Diante dessas abordagens, como todo o projeto pedagógico, também o perfil do aluno que a escola se propõe há de ser fruto da construção e responsabilidades de todos. Por isso, trazer nos projetos pedagógicos das instituições uma reflexão coletiva sobre como o ser humano aprende e a partir de que ele se motiva parece-nos fundamental se queremos gerir uma escola para formar pessoas que atendam as demandas do século XXI Nessa direção, as práticas pedagógicas e o modo de ser professor precisam também ser revistas. Pois toda essa crise provocada e que desequilibrar os nossos paradigmas nos responsáveis pelos problemas locais e globais. Isso exige uma adequação para formar consciência para esses tempos. Dessa forma, o Projeto Político Pedagógico como um todo deve ser compreendido numa perspectiva dinâmica em constante reformulação, ainda que algumas partes sejam de “durabilidade” maior como, por exemplo, o marco referencial. Mas no seu conjunto o Projeto Político Pedagógico é sempre uma manifestação de sujeitos com os avanços da ciência da educação e que, por isto, ousam reinventar as relações pedagógicas. Isso porque, as comunidades escolares, acostumadas a receber tudo pronto, precisam aculturar-se ao instigador, mas desafiante exercício democrático da construção coletiva, o que evidentemente, não é uma tarefa das mais simples, pois requer tempo, implicam em avanços e retrocessos, erros e acertos. Portanto, esse é um exercício que toda a comunidade escolar precisa aprender a praticar: a construção coletiva do Projeto Pedagógico. A partir desse pensar, precisamos criar a cultura da construção a da presença viva do projeto pedagógico em nosso cotidiano da escola. O sucesso de
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qualquer instituição e pessoa está vinculado a um planejamento criterioso e a prática do planejado.
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V MARCO SITUACIONAL Somos conscientes de que a educação, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, passa por uma grande crise, em todos os níveis de ética, de valores, uma crise de não saber acompanhar a evolução do mundo globalizado. Vivemos numa sociedade de produção e de consumo, constituída por diferentes modelos econômicos, políticos e sociais, que foram construídos ao longo da história. E a influência que esta história nos traz serve como base para o atual modelo de sociedade e também de educação. Isso porque a educação também possui uma história que envolve seu processo de construção da humanidade, e por isso a consideramos como movimento humano social e a partir disso caracterizá-la como histórico-social, passando por diferentes processos de construção e finalidades. Assim sendo, podemos dizer que a educação está inserida em todo processo social que se efetiva e envolve o homem. Ela tem seu ponto de partida e chega à prática social. Vale ressaltar que a educação permaneceu atrelada ao paradigma de que para alguém aprender é necessário que algo seja ensinado, subentendendo a transmissão de conteúdos e a memorização. A aprendizagem, assim dependia da assimilação da explicação do professor. Dessa forma, faz-se necessário que os educadores tenham consciência de que ensinar já não significa repassar ou transferir saber, é necessário motivar o processo emancipatório com base no saber crítico, criativo, atualizado e competente. Portanto, cabe ao professor dialogar, unir-se ao novo com o aluno que passa de receptor para produtor de conhecimento, compreendendo e internalizando os processos das operações e não memorizando o resultado final. Nesse sentido, passa do estado de dependência para a independência com capacidade de reconstruir e restituir o conhecimento, dando significado ao que estudou. Atualmente a escola confronta-se com o mundo em mutação constante, com diversidade de situações e o processo de globalização. Há de se investir no universo da ciência e da tecnologia, gerando adaptação de cultura e modernização da mentalidade. Partindo desse pressuposto, um aspecto importante a ressaltar diz respeito à qualificação dos professores, como ensinar por meio da interdisciplinaridade, da avaliação contínua, da mutação constante, da informação tecnológica, se esse professor não foi habilitado segundo esses parâmetros? A figura do mestre intelectual deve ser difundida e buscada pelo professor, investindo
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em sua formação acadêmica, deixando de reproduzir simplesmente a mesma didática que aprendeu e vivenciou como aluno. Nesse contexto, a LDB ressalta esse ponto como fundamental em seu artigo 61: “A formação de profissionais de educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades”. No tocante aos aspectos econômicos no Brasil as estatísticas mostram um crescimento, econômico, um aumento de trabalho formal e do poder aquisitivo das famílias. Porém, ainda há muita gente vivendo na miséria e muitos vivem de políticas assistencialistas do governo federal (Bolsa Escola, Bolsa Família, Projovem, etc.). Apesar de o Brasil ser um país de muitas riquezas naturais, porém pouco valorizado pelo próprio povo brasileiro, que não cuida nem preserva seu ambiente, possui também uma grande riqueza social no que se refere à diversidade cultural. É necessário mostrar essa diversidade para que as culturas sejam valorizadas e não discriminadas. Isso porque, atualmente nossa sociedade envolvida na ótica no capitalismo onde a competição no mercado de trabalho dita o tipo de sujeito que ela precisa, tem implicado diretamente na educação ofertada em nosso país. Nessa realidade de desigualdades sociais, os valores éticos e morais estão se perdendo o que evidencia o declínio da educação brasileira apesar de sua universalização. Os índices nacionais de alfabetização não são animadores, principalmente na região Nordeste. Mediante tais constatações torna-se visível que a educação terá como mudar esse cenário em que vivemos hoje, porém uma educação que se proponha a ser transformadora, que trabalhe o indivíduo para o exercício da cidadania, dos direitos, dos deveres, uma educação vinculada à vida.
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VI MARCO DOUTRINAL
Com a modernização da sociedade e o advento das novas tecnologias digitais que nos tornam eternos aprendentes, é necessário que a escola esteja voltada para as tendências das Novas Tecnologias, garantindo ao educando aprendizagem significativa para a formação dos diversos saberes e fazeres. É através dela que formaremos cidadãos competentes, conscientes e preparados para viver em sociedade. Sendo assim, o papel da escola na sociedade é formar bons profissionais, futuros bons leitores, e ajudar a colaborar para que a próxima geração seja melhor, proporcionando assim um país melhor também. Por essa razão, é necessário não esquecer o porquê que a escola existe, e se possível, buscar um consenso entre alunos e professores, porá que cada um desempenhe seu papel. A escola, enquanto uma instituição social é um dos espaços privilegiados de formação e informação, em que a aprendizagem dos conteúdos deve estar em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, ou seja, relacionada ao cotidiano dos alunos, desde o aspecto local ao global. Assim, além de possibilitar aos alunos a apropriação dos conteúdos de maneira crítica e construtiva, precisa valorizar a cultura de sua própria comunidade, contribuindo para o exercício de cidadania. Exige-se uma “educação problematizadora” dos conteúdos, onde educadores e educandos possam dialogar, reconhecendo a pluralidade étnica e cultural presente no Brasil, para que a escola não seja um espaço de reprodução de formas de discriminação e exclusão social. Segundo Freire: A “educação problematizadora” tem caráter reflexivo, propiciando a análise crítica da realidade social e pressupõe ação-reflexão, distinguindo-se da “educação bancária” em que o professor apresenta os conteúdos aos alunos, impondo-lhes um saber desprovido de reflexão (1987: 70-71). A escola que queremos tem como finalidade estimular e conscientizar os alunos da necessidade de mudança de atitude em relação ao ambiente escolar e ao mundo em geral. Resgatar valores essenciais à vida cotidiana para diminuir os altos índices de violência na escola e no mundo onde vivemos. Queremos também incentivar a reflexão e a criticidade em relação às ações que podemos realizar para propagar a paz em nossa escola e consequentemente melhorar nossa relação com o mundo. Neste sentido, acreditamos que a principal missão da escola está no desenvolvimento de técnicas e materiais que possibilitem ao educando um melhor
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desenvolvimento em busca do conhecimento. Levando em conta o nível intelectual da comunidade escolar como também a realidade de cada educando. Visto que a escola existe para prestar serviços a sociedade, preparando o individuo para melhor se relacionar com o mundo em que vive, interpretando e pensando sobre a realidade com o todo de forma autônoma, tornando-o capaz de criticar e desenvolver expectativas e projetos em relação ao conjunto da sociedade. Com relação à Gestão Democrática escolar, é visto que há uma necessidade de conscientizar o educando para uma melhor inserção na sociedade atual. Diante da sociedade capitalista em que vivemos, cabe a escola a formação de indivíduos competentes para atuar no mercado competitivo de trabalho, tornando-se produtores de qualidades adequadas ao desejo do consumidor. Para tanto, a escola enquanto instituição mais próxima das camadas sociais luta por uma sociedade justa, validando os direitos humanos em que a formação do cidadão seja uma prioridade. Refletindo sobre os aspectos socioeconômicos e culturais do nosso país é que surge na escola uma nova abordagem de como se administra a instituição escolar. A LDB em seus artigos 14 e 15 definem a Gestão Democrática do ensino público na educação básica aos sistemas de ensino, como elementos básicos a atuação do Conselho Escolar, a elaboração do Projeto Político Pedagógico, de modo coletivo e participativo; na definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar. É nessa perspectiva que pensamos a gestão da Escola Municipal Camila de Léllis, ou seja, uma ação compartilhada com alunos, professores, pais, funcionários e comunidade, em que todos sejam parceiros da construção de um projeto da escola viável para a comunidade Riachocruzense e, que nessa construção, as intenções dos envolvidos com essa escola sejam realidade. No tocante aos componentes curriculares, os programas do Ensino são baseados na proposta curricular do Ensino Fundamental e EJA, concomitante com a SEEC, Parâmetros Curriculares Nacionais, Orientações Curriculares da EJA, Livros Didáticos e outras propostas alternativas para o repasse: PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), PAGUE (Programa de Gerenciamento Educacional), PDE (Plano de Desenvolvimento escolar). Esses recursos são liderados pelo FNDE anualmente, visando atender as necessidades financeiras da escola, sendo os mesmos utilizados na aquisição de
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equipamentos e materiais indispensáveis para a manutenção da instituição escolar, tal recurso é utilizado de forma descentralizada, através de reuniões com os membros do Conselho Caixa Escolar e do Conselho de Escola que atuam com funções importantes e permitindo o crescimento sócio educacional no processo de transmissão e assimilação dos conhecimentos na formação do educando. É realizado o controle e a prestação de conta de todo o recurso adquirido de forma clara e transparente, sendo as notas fiscais, planilhas e recibos arquivados em uma pasta de prestação de contas que é exposta aos Conselhos para analise e comprovação, em seguida colocada em um quadro mural para a comunidade escolar tomar conhecimento da aplicação dos recursos. A avaliação é parte importante do aprendizado, no entanto tem sido fato polêmico ao longo dos anos, pois o seu propósito é detectar pontos fracos e aspectos a serem superados durante a interação professor-aluno, fornecendo informações a todos os envolvidos nesse processo, no entanto, em algumas situações usam-na para a punição dos elementos envolvidos. Mas concomitantemente às inovações que surgem do cotidiano da escola comprometida com a formação do cidadão nasce um novo pensamento do que seja a avaliação que interessa a todos os envolvidos nesse processo. A prática de avaliar representa para os educadores e educandos a forma como a escola conduz o processo ensino e aprendizagem, uma vez que a LDB, determina que a avaliação seja contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, usar outras palavras para expressar o que o fazer pedagógico convencionou chamar de avaliação formativa. O primeiro a usar essa expressão foi o americano Michael Scriven, em seu livro Metodologia da Avaliação, publicado em 1967. Segundo ele, só com a observação sistemática o professor consegue aprimorar as atividades de classe e garantir que aprendam. É nessa perspectiva que a escola Democrática e excludente opta por uma avaliação mediadora que permite uma ação reflexão ação do trabalho realizado no interior das relações da escola. E é nesta possibilidade de avaliação onde todos os participantes são avaliados e buscam-se as soluções para o enfrentamento dos problemas, e os alunos sejam beneficiados por esta avaliação e não prejudicados por ela. Seguindo esta linha de raciocínio, a avaliação transcorrerá de forma contínua, promovendo uma análise de todo o processo de construção e execução das propostas contidas ou acrescentadas na formulação das ações pedagógicas,
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permitindo assim a flexibilidade e dinamismo na aplicação das políticas no contexto em que se insere a escola, haja vista a mesma se dá no campo da coletividade. Assim, a avaliação da aprendizagem poderá se desenvolver de diferentes modos, por caminhos diversos, com o objetivo principal de analisar as capacidades desenvolvidas e as habilidades em que os alunos ainda deixam a desejar, para que, a partir do conhecimento desta realidade, possamos traçar novas metas, definir novas possibilidades para melhorar o processo ensino e aprendizagem, com o intuito de desenvolver uma prática avaliativa cada vez mais eficaz. Potencializando assim o ensino aprendizagem, contextualizando os conhecimentos do aluno.
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VII MARCO OPERATIVO
Tomando por base a atual realidade da escola estabelecemos uma análise sistemática numa autoavaliação acerca das práticas que se desenvolvem, reconhecendo os aspectos positivos e identificando as dificuldades enfrentadas, objetivando a elaboração de metas com o intuito de auxiliar na solidificação de novas ações que venham fortalecer as relações educativas. O processo de planejamento na Escola Municipal Camila de Léllis se desenvolve de maneira coletiva e flexível, acontecendo em duas modalidades, bimestral para o Ensino Fundamental nos anos finais e EJA, e nos anos iniciais de 1º ao 5º ano é realizado bimestral e semanalmente. Entretanto, ressalta-se a necessidade de enriquecer ainda mais este momento, propondo ações voltadas ao uso dos diferentes recursos metodológicos existentes na escola, considerando que muitas vezes as aulas ainda se prendem ao livro didático. Neste contexto, o planejamento de atividades dinâmicas e diversificadas poderá contribuir para amenizar a problemática da indisciplina, esta que é bastante recorrente na escola, gerando dificuldades no aprendizado. Desta forma, faz-se necessário criar intervenções pedagógicas capazes de sensibilizar o alunado no que diz respeito à ética e valores essenciais para uma convivência harmoniosa e produtiva; trabalhando os conteúdos de maneira a valorizar o contexto social no qual os alunos estão inseridos, para que possam sistematizar os saberes, refletindo em resultados satisfatórios nos processos avaliativos ou exames como a Provinha Brasil, Prova Brasil, Olimpíada de Matemática, Olimpíada de Língua Portuguesa e, consequentemente, auxiliando na busca de melhores resultados no IDEB, este que na última edição apresentou um resultado inferior ao previsto, distanciando-se cada vez mais a alcançar a projeção definida pelo MEC. Assim sendo, buscamos e desejamos trabalhar com metodologias que possibilitem ao aluno construir um conhecimento mais amplo e diversificado. Para isso, é necessário refletir acerca das metodologias já adotadas, levando em consideração alguns pontos como a realidade da escola e sua clientela, visando ainda o aprimoramento do nosso campo metodológico, tentando oferecer um ensino de qualidade em que todos participem de forma ativa na construção do conhecimento. O processo avaliativo da instituição de ensino, não foge da realidade dos
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processos vigentes na maioria das escolas do país. No entanto, trabalhamos em busca de novos recursos avaliativos, que permitam acompanhar os discentes de acordo com a sua capacidade real. Desse modo, almejamos aprimorar a nossa forma de avaliar implantando novas técnicas e refletindo acerca do que já está em vigor. Manter a disciplina do aluno na escola é um dos pontos que vem sendo bastante discutido no cenário educacional atual. Assim sendo, sabemos que não é tarefa fácil, haja vista que vivemos em uma sociedade que exige um padrão educacional voltado para o desenvolvimento de um conjunto de competências e de habilidades, a fim de que os alunos possam fundamentalmente compreender e refletir sobre a realidade participando e agindo no contexto de uma sociedade comprometida com o futuro. Nesta perspectiva, precisamos acreditar que a relação e interação harmoniosa entre professor e aluno, é fator determinante para que a disciplina venha florescer em nossa escola. A instituição escolar, enquanto promotora do saber e espaço de socialização do conhecimento sistematizado, necessita da participação de todos os atores envolvidos no processo ensino aprendizagem. Nesse sentido, torna-se indispensável que a escola seja um espaço aberto para discussão e ampliação de horizontes, por isso é fundamental envolver toda comunidade escolar, priorizando um trabalho coletivo, que é de suma importância no ambiente de trabalho, fazendose necessário direcionar o aprimoramento do ensino-aprendizagem no decorrer das reuniões pedagógicas, discutindo temas diversificados e envolvendo gestores, professores, funcionários, família e comunidade na construção das relações educativas, gerando efetivamente um espaço de discussão democrática para fortalecer e valorizar o ambiente educacional. Atualmente, vivemos em uma sociedade em que a interação é foco de grande atenção e valorização, principalmente quando o assunto é educação. E, em se tratando desse tema, não podemos deixar de citar as relações estabelecidas entre os principais agentes atuantes no processo de aquisição do conhecimento. Neste sentido, não há como se pensar em escola sem que haja uma reflexão voltada para a interação e vivência democrática, onde toda a comunidade escolar esteja promovendo atitudes e ações de relacionamento entre escola, professor e família, sendo esta a mais importante e com responsabilidades contínuas para a formação do educando. Para tanto, e tendo em vista uma escola
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participativa, é necessário, primeiramente visualizar a atual situação da escola, analisando os atos e refletindo sobre as soluções necessárias e imediatas de escola participativa e democrática. A escola deve oferecer um espaço aberto à comunidade, mobilizando a população a participar ativamente das relações que enfatizam os valores e a diversidade cultural para uma construção coletiva e social que aproxime o ensino a realidade do aluno. Neste sentido, um dos mecanismos utilizados pela escola, é o desenvolvimento de atividades esportivas e culturais com o objetivo de diversificar as metodologias. Sabe-se que estes eventos possibilitam o desenvolvimento das ações interdisciplinares, oportunizando correlação com o conceito educacional e social do discente. É importante que a escola construa mecanismos que incentivem o educando a construir ações que o auxiliem na aplicação dos conhecimentos de modo que o mesmo possa desenvolver atitudes indispensáveis na formação de sua identidade profissional. Neste sentido faz-se necessário um maior comprometimento por parte de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem por meio do desenvolvimento de atividades que permitam ao aluno o convívio com diferentes veículos de informação e comunicação, instigando-os a reflexão e a participação na construção da capacidade de atuar nos diferentes contextos sociais. A escola apresenta uma rotina que contempla os três turnos de funcionamento, sendo todos os horários cumpridos rigorosamente e respeitados por funcionários e alunos de acordo com as normas explícitas no Regimento Escolar, o que é um aspecto bastante positivo na instituição e que deve permanecer sendo considerado como funcionalidade determinante para o bom andamento das atividades que se desenvolvem no ambiente. O espaço físico é bastante organizado, limpo, atraente, receptivo e acolhedor, sendo que, todos os membros que formam a instituição escolar devem manter o compromisso de zelar pela qualidade e pelo alcance de uma educação de qualidade. O setor administrativo funciona com o quadro de recursos humano bem distribuído e capacitado para o exercício das funções atendendo a clientela de forma satisfatória. A secretaria é informatizada e mantém todos seus arquivos bem organizados com livros de escrituração, calendário de matrículas e resultados, pastas individual do aluno, de prestação de contas, de controle do patrimônio, dentre outros documentos presentes na instituição escolar.
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Pode-se afirmar que existe uma boa participação e interação entre os membros da escola abrangendo todos os níveis de forma ativa e coletiva, pois há um envolvimento da comunidade escolar quando solicitados à mobilização que a escola se propõe a realizar através de projetos e eventos comemorativos, assim como nas demais atividades. Em se tratando da obtenção e gerenciamento dos recursos financeiros constata-se que os recursos do PDE Escola são aplicados de acordo com as ações contempladas no processo ensino aprendizagem. Os recursos do PDDE são liberados pelo FNDE anualmente, visando atender as necessidades financeiras da escola, sendo os mesmos utilizados na aquisição de equipamentos e materiais indispensáveis para a manutenção da instituição escolar, tal recurso é aplicado de forma descentralizada através de reuniões com os membros do conselho caixa escolar e o conselho de escola que atuam com funções e atribuições bem definidas de forma efetiva desempenhando funções importantes e permitindo o crescimento sócio educacional da instituição no processo de transmissão e assimilação dos conhecimentos na formação do educando. É realizado o controle e a prestação de contas de todos os recursos adquiridos de forma clara e transparente, sendo as notas fiscais, planilhas e recibos arquivados em uma pasta de prestação de contas que é exposta aos conselhos para análise e comprovação e em seguida, colocado em quadro mural para a comunidade escolar tomar conhecimento da aplicação dos recursos.
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VIII METAS E AÇÕES
META 1: Oferecer o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a população e obter sucesso de 55% (cinquenta e cinco por cento) desse contingente com a conclusão do curso dentro dos anos previstos para o Ensino Fundamental.
1.1- Buscar parceiras junto a Secretaria Municipal para a qualificação profissional, com relevância às especificidades da Educação Especial;
1.2- Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre a escola e as famílias;
1.3- Disciplinar, no âmbito da instituição educativa, a organização flexível do trabalho pedagógico, incluindo adequação do Calendário Escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;
1.4- Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Fundamental, garantindo qualidade, para atender aos filhos dos profissionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante;
1.5- Potencializar Programas, Projetos e Ações Educativas no sentido de reconhecer o comprometimento e a aprendizagem dos alunos, favorecendo a formação e/ou o aumento do gosto pelo estudo e, consequentemente, pelo processo de aprender, por meio, inclusive, da sua valorização e premiação.
META 2: Universalizar, para a população de 6 (seis) a 17 (dezessete) anos com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades ou Superdotação, o acesso ao Ensino Fundamental e ao Atendimento Educacional Especializado – AEE, na Escola, com a garantia do Sistema Educacional Inclusivo, de Salas de Recursos Multifuncionais, Classes, Escolas ou Serviços Especializados.
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2.1- Garantir a Oferta de Educação Inclusiva de forma regular, promovendo a articulação pedagógica entre o Ensino Regular e o AEE; 2.2- Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais a todos os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados no Ensino Fundamental, conforme necessidade identificada por meio de avaliação médica e escuta da família e do aluno;
2.3- Buscar junto ao Poder Público, os serviços de apoio pedagógico especializado, com a oferta de professores do Atendimento Educacional Especializado – AEE, Professores Itinerantes, de Profissionais de Apoio ou Auxiliares, caso seja necessário, para favorecer o processo de inclusão dos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento, transtorno funcional específico e altas habilidades;
2.4- Promover parcerias com instituições comunitárias e/ou filantrópicas sem fins lucrativos, convencionadas com o poder público, visando ampliar a oferta de formação continuada e a produção de material didático acessível, assim como os serviços de acessibilidade necessários ao pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculados na rede pública de ensino;
2.5- Viabilizar na escola condições estruturais físicas e materiais pedagógicos para assegurar o Atendimento Educacional Especializado;
2.6- Garantir as condições de acessibilidade aos espaços escolares, aos recursos pedagógicos e à comunicação, de forma a fortalecer o acesso à informação para fins de proporcionar a aprendizagem;
META 3: Alfabetizar até o final do 3º Ano do Ensino Fundamental 90% (noventa por cento) dos alunos para o período de 2017.
3.1- Promover formação continuada para professores garantindo o conhecimento
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das novas tecnologias, assim como aprimorar a metodologia do ensino aprendizagem utilizando os mais variados recursos pedagógicos disponíveis;
3.2- Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na préescola, com qualificação e valorização dos professores alfabetizadores e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;
3.3- Participar dos instrumentos de Avaliação Nacional, periódicos e específicos, para aferir a Alfabetização das crianças, aplicados a cada ano escolar, bem como, criar os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos até o final do 3º Ano do Ensino Fundamental;
3.4- Selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais em regime de parceria com entes federados, para colaborar com o processo de alfabetização de crianças, assegurando a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento dos resultados, devendo ser disponibilizados, preferencialmente, como recursos educacionais abertos;
3.5- Estimular a formação inicial e continuada de professores para a alfabetização de crianças, com conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, favorecendo a articulação com programas de pósgraduação stricto sensos e ações de formação continuada de professores para a alfabetização;
3.6- Promover a formação de professores garantindo o conhecimento do uso de libras, para facilitar a alfabetização das pessoas surdas-mudas;
3.7- Desenvolver instrumento de monitoramento e acompanhamento das práticas pedagógicas da escola.
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META 4: Oferecer educação em Tempo Integral, por meio do Programa Mais Educação, de forma a atender pelo menos 60% (sessenta por cento) dos alunos do Ensino Fundamental.
4.1- Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas, lúdicas e culturais;
4,2 - Potencializar as ações do Programa Mais Educação na escola, para que, 60% dos estudantes da Educação Básica estejam inseridos na jornada de tempo integral; 4.3- Assessorar e/ou buscar parcerias para oferecer subsídio pedagógico aos profissionais da escola na adequação e implementação da Proposta Curricular com foco na Educação Integral;
4.4- Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos, bem como: centros comunitários, bibliotecas, praças, parques e museus;
4.5- Fortalecer a relação da escola com as instituições e movimentos culturais a fim de garantir a oferta regular de atividades culturais para livre fruição dos educandos, dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que a escola se torne polo de criação e difusão cultural;
4.6- Promover a inserção da Educação Ambiental no currículo escolar estimulando a adoção de práticas sustentáveis para favorecer a promoção da sustentabilidade sócio ambiental;
4.7- Incentivar e realizar projetos de leitura e letramento na área de linguagens, integrando-os às áreas de ciências humanas, ciências da natureza e matemática;
4.8- Motivar e sensibilizar a participação das famílias em debates, seminários e palestras, promovidos por diferentes áreas, visando a contribuição no desenvolvimento integral do educando.
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META 5: Atingir a Média Projetada do IDEB para a Escola Municipal Camila de Léllis, atingindo o percentual de 4.4, na vigência deste PPP, buscando melhorar qualitativamente a Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem.
5.1- Mobilizar as famílias por meio de reuniões de pais e mestres no período pósavaliações, com o propósito de que a educação seja assumida com responsabilidade por todos os envolvidos;
5.2- Diminuir a taxa de Reprovação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental para 10% no período de vigência deste PPP;
5.3- Desenvolver ações pedagógicas semelhantes às aplicadas nas avaliações externas como forma de aproximar o aluno dos diferentes contextos e metodologias aplicadas ao uso cotidiano;
5.4- Garantir aos alunos do Ensino Fundamental e EJA aprendizado suficiente, compatível com seu ano de estudo, relacionado aos direitos e objetivos de aprendizagem, bem como aos aprendizados estabelecidos na matriz de referência das avaliações externas;
5.5- Ampliar, até o final da vigência deste PPP, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade, ampliando a relação computadores-alunos na escola, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e comunicação;
5.6- Utilizar práticas pedagógicas inovadoras que garantam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos;
5.7- Incentivar e valorizar a participação dos educadores em eventos científicos e a divulgação de experiências inclusivas desenvolvidas na rede escolar.
META 6: Ampliar o acesso da população entre 18 (dezoito) e 29 (vinte e nove) anos à Educação Pública, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo,
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para as populações do campo, e, aos 5% mais pobres igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao IBGE, inserindo-os em diferentes modalidades, programas e níveis de ensino.
6.1- Promover busca ativa de jovens fora da escola, pertencentes aos segmentos populacionais considerados, em parceria com as áreas de Assistência Social, Saúde e Proteção à Juventude;
6.2- Assegurar a oferta gratuita de Educação de Jovens e Adultos – EJA a todos que não tiveram acesso à Educação Básica;
8.5 - Buscar em regime de colaboração com a Secretaria Municipal de Educação capacitações para os profissionais que desempenham atividades na Educação de Jovens e Adultos – EJA.
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IX DESENVOLVIMENTO
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é indispensável para o desenvolvimento das ações almejada (PCNs), dessa forma a Escola Municipal Camila de Léllis considera o PPP como eixo norteador das atividades realizadas. O respectivo estabelecimento de ensino desenvolve um trabalho voltado para uma gestão participativa, consolidada pelo Conselho Escolar, com a nomeação do gestor realizada através de indicação direta da administração pública municipal. No decorrer do ano letivo são realizadas reuniões periódicas com a participação de pais, alunos e do corpo docente da instituição, sempre com o intuito de melhorar o rendimento escolar dos alunos, bem como, a prática docente. Para combater a evasão, o abandono e a reprovação, a escola promove o acompanhamento do aluno através de aulas de reforço e o controle bimestral da freqüência escolar. No mesmo intuito, a escola aderiu ao Programa Acelera Brasil, que objetiva a regularização do fluxo escolar. No tocante ao acesso as novas tecnologias da informação, a instituição dispõe de um laboratório de informática, que promove cursos de formação voltados para o corpo docente e a inclusão digital do aluno, além de aparelhos de DVD, aparelho de multimídia, que possibilita a apreciação de sessões de cinema e documentários educativos, também, dispõe de aparelhos de som, acervo em mídia áudio visual, e sala de multimeios e biblioteca que também auxiliam no processo de ensino/aprendizagem do aluno. A respeito da estrutura física da escola percebemos a necessidade de reforma e ampliação que contemple a construção de novas salas de aula, auditório, laboratório de matemática e ciências e espaço para prática de atividades corporais. Em relação ao suprimento nutricional dos alunos, há o acompanhamento de uma nutricionista que elabora um cardápio diversificado, proporcionando uma alimentação equilibrada e de qualidade.
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X ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Entendemos que, a viabilização das ações não são estanques e ocorre no processo de forma sistemática com a participação de todos que estão direto ou indiretamente envolvidos no trabalho da escola, por tanto nos propomos a acompanhar e avaliar as ações com vistas aos seguintes aspectos:
a) Pedagógico - Realizando encontros para discussões e análise das ações programadas e realizadas X programadas e não realizadas, dificuldades na operacionalização, resultados alcanssado9s e alternativas de solução aos problemas evidenciados; - Analisando os pontos positivos e negativos, buscando melhores formas de realização das falhas detectadas. - Analisando e/ou subsidiando a implantação de ações de forma sistemática, visando à reprogramação das mesmas.
b) Administrativo - Discutindo questões na teoria e procurando desenvolver a prática, as ações contidas no planejamento participativo, resgatando a gestão em quanto momento fundamental no processo de transformação social, a partir da vontade e organização coletiva.
c) Financeiro - Socializando as ações realizadas no sentido da correta utilização dos recursos financeiros, recebidos diretamente do FNDE/MEC e outras. - Cumprimento das obrigações sociais no tocante às normas e procedimentos, com responsabilidade e profissionalismo.
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XI REFERÊNCIAS
Ação Pedagógica. Projetos de Trabalho: repensando as relações entre escola e cultura. Belo Horizonte: Balão vermelho, 1998.
BAFFI, Maria Adélia Teixeira. O perfil profissional do formando no Projeto Pedagógico. Pedagogia em Foco, Petrópolis, 2002.
CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisa para Educação, Cultura e Ação Comunitária. Ensinar e Aprender, Paraná, 1997.
HERNÁNDEZ, Fernando, Montsserrat Ventura. A Organização do Currículo por Projeto de Trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. 5ª Ed. Artes Médicas, São Paulo, 1998.
HOFFMANN, Jussara M. Lerch. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da Pré-Escola à Universidade. Porto Alegre. Mediação. 1993.
LIMA, Maria Aparecida. O Projeto político-pedagógico: uma resposta da comunidade escolar/Maria Aparecida Lima. – Bauru, SP: Edusc, 2006.
Nogueira, Nilbo Ribeiro. Projeto Político Pedagógico (PPP): guia prático para construção participação/Nilbo ribeiro Nogueira – 1.ed. – São Paulo: Érica, 2009.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para Ensinar. Editora Artes Médicas Sul LTDA. Porto Alegre 2000.
São Paulo – Prefeitura do Município de São Paulo, Secretaria Municipal de Educação. Regimento em Ação, Caderno 3, 1992.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Plano de EnsinoAprendizagem e Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
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VASCONCELLOS,Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico; Cadernos Pedagógicos. 7ª Ed. Libertad - Centro de Pesquisa, Formação e Acessoria Pedagógica. São Paulo 2000.
WWW.NE.ORG.BR/GESTÃO. Abril/Maio 2009
WWW.NE.ORG.BR/GESTÃO. Agosto/ setembro 2009
WWW.novaescola.org.br. Janeiro/fevereiro 2009
WWW.novaescola.org.br.Especial Planejamento
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XII PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROJETO
Equipe Administrativa: Clédina Mafaldo de Albuquerque Fernandes
Equipe Pedagógica: Antônia Janaína Nobre de Albuquerque Ramos Alixandrina Rodrigues da Fonseca Neta Maria de Lourdes Nobre de Albuquerque Neta
Equipe Docente: Ana Cláudia de Souza Monteiro Ana Cristina Nobre Régis Ana Patrícia Rego Ana Paula Fonseca Antônia Aparecida de Oliveira Antônio Marcos de Freitas Rêgo Círios Vanucci de Souza Ferreira Cleanúbia Pinto Lucena Francisca Leonilda das Chagas Francisco Gilberto de Souza Oliveira Maria do Socorro Oliveira Chagas Maria do Socorro Pereira Maria Poliana da Costa Alves Maria Rita Pinheiro Marineide Cardoso Lopes Marizete da Silva Bezerra Antônio Gomes de Paiva
Equipe Técnica Maria das Graças Pinheiro José Lázaro Inácio de Melo Verônica Melo de Sá
Comunidade Escola: Pais, alunos e representantes do Conselho de Escola.
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XIII ANEXOS
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ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS
PROJETOS PEDAGÓGICOS 2015
RIACHO DA CRUZ/RN 2015
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SUMÁRIO
1 – PROJETO: “Educação Especial: em busca de um atendimento especializado”; 2 – PROJETO: “aprendendo a usar o laboratório de informática”; 3 – PROJETO: “Reforço Escolar: Construindo o Sucesso”; 4 – PROJETO: “Higiene Bucal”; 5 – PROJETO: “Noite do Pijama”; 6 – PROJETO: “Aluno Nota 10”; 7 – PROJETO: “Horta Escolar: aprendendo a cultivar com gente pequena” 8 – PROJETO: “Viajando com a Leitura” 9 – PROJETO: “O Arraiá da Camila comemorando a Tradição Junina: o Resgate da Cultura é na força da tradição que a Camila se desenvolve em sua comunidade”. 10 – PROJETO: “Dia Das Mães: Para Saber Amar”
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
SALA DE MULTIMEIOS – EDUCAÇÃO ESPECIAL ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) PROFESSORA: ALIXANDRINA RODRIGUES DA FONSECA NETA
TITULO: “Educação Especial: em busca de um atendimento especializado”.
RIACHO DA CRUZ - RN 2015
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JUSTIFICATIVA
As mudanças paradigmáticas observadas no recente cenário educacional têm contribuído significativamente para o reconhecimento e o respeito às diversidades individuais dentro do ambiente escolar. Ao focarmos nosso olhar para os alunos portadores de necessidades educativas especiais, constatamos que a escola precisa dar ênfase às ações que apontam para a inclusão e a valorização desses alunos nas diversas disciplinas do currículo escolar. É imprescindível que o espaço escolar, em todos os seus momentos, permita as interações entre os alunos e as suas potencialidades, para que as manifestações da aprendizagem possam ser compartilhadas na diversidade humana. Desse modo, desde que sejam respeitadas suas capacidades e limitações, os alunos poderão desenvolver qualquer ação pedagógica que lhes sejam apresentadas. Nesse contexto, pensamos a Educação Especial como uma das disciplinas do currículo que contribui para desmistificar o preconceito à diversidade, através de vivências psicomotoras e socioculturais, podendo contribuir, no sentido de proporcionar o reconhecimento das potencialidades e a ampliação das possibilidades corpóreas desses alunos. Acreditamos assim, que diversos são os caminhos pedagógicos que podem ser percorridos pelo professor. Todavia, faz-se necessário, primeiramente, o conhecimento sobre qual deficiência e suas implicações no cotidiano e, a partir desse ponto, definir as ações pedagógicas que serão operacionalizadas, devendo estas estar interconectadas entre os vários aspectos do saber, do sentir e do fazer. A relação ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais se dá através, principalmente, da experiência sensível, onde o aluno começa a organizar e relacionar o conhecimento a partir das referências sensoriais que lhes são devidamente proporcionadas. Neste contexto, enfim, acreditamos que o trabalho diferenciado exerce papel imprescindível para um melhor atendimento e desenvolvimento das potencialidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais destes alunos “especiais”.
OBJETIVO GERAL
Possibilitar a inclusão de crianças com necessidades especiais no ambiente escolar oportunizando-as a aprender na diversidade onde todas possam participar e interagir de forma ativa, a fim de que superem algumas de suas limitações, proporcionando a eles o cesso ao
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saber, em igualdade de condições dos colegas sem deficiência e que sejam participativas na construção de seus saberes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver o raciocínio lógico a partir de atividades educativas que despertem nessas crianças a curiosidade por novos saberes; Explorar a coordenação motora, estimulando-as a desenvolver suas capacidades motoras; Compreender a importância da comunicação e interação entre os indivíduos participantes de um grupo social, no caso a escola; Despertar nas crianças o interesse pela leitura de pequenas estórias; Promover a interação e a socialização das crianças no contexto escolar de modo que se sintam sujeitos no processo educativo; Possibilitar a experiência de relacionar-se e conviver com pessoas diferentes, compreendendo suas próprias limitações; Reconhecer o ambiente escolar como um local de vivência, conhecimento e troca de saberes; Refletir sobre as limitações orais, motoras e sociais das crianças com necessidades especiais de surdez, mental e física.
CONTEÚDOS Vídeos Caligrafia Desenho Jogos Pintura Cantigas de roda Língua de sinais (Libras) Leitura do alfabeto Escrita dos números
RECURSOS METODOLÓGICOS Exibição de filmes; Atividades xerocadas para o desenvolvimento da coordenação motora; Uso de jogos educativos para explorar a leitura e escrita
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Pintura com a utilização de pincéis e tintas guache; Exploração do alfabeto em libra com o uso do computador; Recorte e colagem para desenvolver as habilidades e criatividade dos alunos; Jogos de raciocínio para explorar a capacidade mental dos alunos; Uso do computador para a criação de desenhos no paint arte e ouvir música despertando a curiosidade dos alunos; Desenho livre; Manuseio de massa de modelar para criação de objetos; Brincadeiras com cantigas de rodas para desenvolver a capacidade oral das crianças; Socialização e interação dos alunos a partir de jogos educativos.
AVALIAÇÃO Sendo a avaliação um processo diagnóstico, qualitativo e processual, é que, de forma sistemática, iremos acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos no decorrer do ano letivo, levando em consideração todos os aspectos que serão relevantes neste processo de ensino, bem como as limitações e avanços para em seguida diagnosticar de forma precisa onde podemos avançar e o que deve ser revisto para que de fato a inclusão e a aprendizagem dos alunos possam realmente acontecer de forma satisfatória.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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PROFESSORA: ALIXANDRINA RODRIGUES DA FONSECA NETA LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
“APRENDENDO A USAR O LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA”.
RIACHO DA CRUZ 2015
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JUSTIFICATIVA
Estamos vivendo em um mundo de constantes mudanças. Essas mudanças foram aceleradas nos últimos dez anos, principalmente pelos avanços científicos e tecnológicos que, juntamente com as transformações sociais e econômicas, revolucionaram as formas como nos comunicamos, nos relacionamos com as pessoas, com os objetos e com o mundo. Encurtaram-se as distâncias, expandiram-se as fronteiras, o mundo ficou globalizado. As novas tecnologias e mídias estão relacionadas com todas essas transformações. Considerandose que o indivíduo se desenvolve e interage com o mundo utilizando suas múltiplas capacidades de expressão por meio de variadas linguagens constituídas de signos orais, textuais, gráficos, sonoros, entre outros, as mídias passam a configurar novas maneiras para os indivíduos utilizarem e ampliarem suas possibilidades de aprendizado, constituindo novas interfaces para captarem e interagirem com o mundo. O Laboratório de Informática Educacional tem como finalidade, auxiliar na construção e reconstrução do conhecimento, de acordo com a necessidade e o desenvolvimento de cada processo do ensino do aluno. Explorando e interagindo fontes de informações na formação do processo de uma educação renovada, visando uma cultura social que acompanha os avanços tecnológicos utilizando seus recursos para a prática pedagógica. A existência de um Laboratório de Informática nesta Unidade escolar é dispor de recursos tecnológicos no trabalho pedagógico como fonte de atividades que promovam interação e aproveitamento dos conteúdos, auxiliando no processo cognitivo e intelectual do aluno. A necessidade da existência de um professor na função monitor é apresentar um trabalho desenvolvido nos seguintes segmentos: prática pedagógica, orientação didática, contribuindo com o trabalho do professor regente da sala. Hoje despontamos para uma educação de diferentes meios de informação como livros, revistas, histórias em quadrinhos, jornais, publicações na Internet, contato por e-mail, software de referência, programas televisivos, rádio, isto pressupõe compreender os elementos constituintes de suas linguagens e códigos e analisar as implicações das mediações que propicia à formação dos sujeitos e ao processo educativo. Um dos elementos importantes neste processo é o desenvolvimento de projetos, pois eles viabilizam a integração das mídias e de conteúdos de diferentes áreas do conhecimento, bem como o trabalho em grupo, que favorece o desenvolvimento de competências, as quais se tornam cada vez mais necessárias na sociedade atual. Essa é uma forma de aprendizagem contextualizada, aberta para novas
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relações entre os diversos conceitos, numa situação de grupo em que as interações se intensificam e se comprometem em termos de aprender e ensinar um com o outro, pois na pedagogia de projeto, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento, integrando as diferentes mídias no espaço escolar, valorizando a utilização das novas tecnologias como ferramenta pedagógica.
OBJETIVO GERAL
Promover o desenvolvimento e o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação como ferramenta para alavancar um processo de inovação no ambiente escolar, visando melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem, propiciando aos educandos uma educação voltada para o progresso científico e tecnológico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar as tecnologias e mídias para reforçar aspectos pedagógicos; Usar o laboratório de informática como local de desenvolvimento de projetos de interdisciplinaridade; Propiciar a informática como recurso didático no processo ensino e aprendizagem; Inserir a internet no processo ensino e aprendizagem; Valorizar as experiências e vivências proporcionadas pelo ambiente escolar; Estimular o desenvolvimento de trabalhos e pesquisas que busquem a criação de novas formas do uso do computador; Promover formação de hábitos no uso da informática educativa aplicando o conhecimento da mesma; Sensibilizar e motivar educadores e educandos para absorção das tecnologias de informação e comunicação; Familiarizar o educando com o computador que está em seu cotidiano. Utilizar jogos educativos da internet para despertar o raciocínio lógico-matemático e estratégias de linguagens.
CONTEÚDOS Pesquisas
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Jogos interativos Ambientes virtuais (blogs, fóruns, chats e e-mails) Editor de textos Publicações na internet
METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS
Vídeos demonstrativos sobre a importância do laboratório de informática Interação entre os alunos através de chats Criação de correios eletrônicos Competição dos alunos através de jogos interativos Construção de pequenos textos usando o br-office Criação de blogs para as turmas Participação dos alunos em fóruns sugeridos pelo professor regentes de cada turma Realização de pesquisas, utilizando a internet Aula expositiva sobre o uso da internet e computadores do laboratório de informática.
PÚBLICO ALVO
O Laboratório de Informática funcionará atendendo a todos os níveis do Ensino Fundamental I e II e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos turnos matutino, vespertino e noturno, estando distribuída de acordo com o número de turmas de cada turno, atendendo o referido público e seus respectivos professores e ainda prestando atendimento à comunidade externa.
AVALIAÇÃO
Na avaliação das atividades realizadas no Laboratório de Informática serão considerados o cumprimento satisfatório das competências propostas, como também a participação e interação dos alunos no decorrer do ano letivo, mediante a observação das atitudes, habilidades e avanços adquiridos pelos alunos, bem como a postura do professor frente aos trabalhos propostos.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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PROJETO “Reforço Escolar: Construindo o sucesso”
RIACHO DA CRUZ - RN 2015
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JUSTIFICATIVA Sabemos e temos a convicção de que o aluno é o “centro do processo educativo” e cabe à escola adotar meios e métodos para desenvolver a aprendizagem do educando, já que a mesma funciona como agente ativo, mediadora entre aluno e conhecimento, e também responsável pela sua formação. Tendo em vista a multiplicidade de dificuldades apresentadas por parte de alguns alunos da Escola Municipal Camila de Léllis e a necessidade de promover o progresso em suas aprendizagens para que possa prosseguir seus estudos, promoveremos aulas de reforço do 1º ao 5º ano – Ensino Fundamental I -, tendo como meta oportunizar a esses alunos desenvolver a leitura e escrita, como também sanar algumas dificuldades na disciplina de Matemática. Ser parceiro do aluno nas dificuldades significa ficar atento à maneira como os alunos aprendem, preocupando-se com a forma de ensinar. O fundamental é mudar a postura e transformar as dificuldades em situações de aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os objetivos propostos. Sendo responsável pelo desenvolvimento do aluno, a escola busca resgatar a autoestima do mesmo e transformá-lo em um ser capaz de ter conhecimento e capacidade de aprender. Portanto, o trabalho de reforço, vem de encontro à proposta da “Escola Ideal”, ou seja, trabalhar coletivamente, reformulando atividades e construindo novos meios que levem os alunos a se “descobrirem” e a “descobrir” o seu potencial.
OBJETIVO GERAL A aprendizagem de todos os educandos é o objetivo maior do reforço escolar. É uma ação que deve consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer as experiências culturais e sociais dos alunos e ajudá-los a vencer obstáculos em sua aprendizagem, favorecendo o sucesso na escola e na vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Estimular o aluno a localizar os erros; Criar condições favoráveis que possibilitem ao educando aproximar-se mais do conhecimento; Criar novas técnicas, métodos e procedimentos para trabalhar as atividades, nas quais os alunos apresentam dificuldades; Desenvolver atividades que despertem a motivação e a concentração;
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Estimular o aluno a solucionar suas dúvidas, proporcionando um conhecimento amplo sobre leitura, escrita e Matemática; Compreender que a grafia correta melhora a qualidade da expressão escrita; Estimular a leitura; Oferecer um apoio para os alunos realizarem um plano de autocorreção individual ou grupal, para que possam analisar seus erros ortográficos; Empregar atividades lúdicas; Maximizar o aproveitamento do aluno e despertar o prazer em aprender.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Após elaboração da listagem dos alunos que participarão do projeto, iniciaremos o reforço que acontecerá de terça a sexta-feira. Foram aplicadas inicialmente sondagens, cujos resultados determinaram as maiores dificuldades dos alunos. Nestes diagnósticos, foram verificadas, principalmente, defasagens relacionadas à leitura, escrita, e às operações matemáticas, portanto, o reforço voltar-se-á para essas áreas de conhecimento. O professor deve planejar aulas diversificadas, que estimulem a compreensão do aluno e ao mesmo tempo desperte interesse. Nesse sentido, as aulas devem ser dinâmicas, atingindo as dificuldades apresentada e ao mesmo tempo orientadas, explorando o ponto negativo no processo de aprendizagem. Nestas aulas, assim como nas demais, deverão ser empregadas atividades lúdicas (aplicadas de acordo com as deficiências dos alunos) para que as crianças sintam prazer ao frequentá-las. Para tanto, a escola dispõe de diversos materiais pedagógicos como alfabeto móvel, material dourado e outros disponíveis nos baús de Português e Matemática, para que o aluno possa desenvolver habilidades de leitura e de operações de matemáticas de forma interessante. Fazer sempre um diagnóstico e descobrir o que os alunos aprenderam e o que não aprenderam durante o reforço é uma boa estratégia para se ter um melhor acompanhamento de como está o processo de aprendizagem e de como deverá trabalhar com as dificuldades dos mesmos.
AVALIAÇÃO
Mudar a prática de ensinar não significa mudar o funcionamento das atividades escolares. Precisamos adotar meios e métodos que valorizem nosso aluno e ao mesmo tempo
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buscar trabalhar dentro de uma proposta inovadora e consciente, pois encontramos desafios e precisamos preparar os alunos e ao mesmo tempo estarmos preparados para novas mudanças. Nesse processo contínuo, é necessário partilhar as ideias e desenvolver o pensamento, pois “o aluno não nasce pronto”, é necessário que lhe seja inserido informações, orientações e ao mesmo tempo, conduzi-lo ao caminho da descoberta, da expectativa. Sabemos que o aluno motivado aprende com mais facilidade, com mais interesse, e consegue estabelecer relações entre sua vivência e o que acontece ao seu redor. O importante esclarecer é que a aprendizagem vivenciada é duradoura, progressiva, e não podemos ser “os responsáveis” em deixar “lacunas” na aprendizagem dos alunos. Devemos procurar meios e formas adequadas de conduzir o nosso educando a um crescimento pessoal, intelectual e fazê-lo um “aluno criativo, feliz”, capaz de realizar suas atividades com interesse, bom desempenho e vontade de aprender. Se o professor apresenta vontade, interesse e responsabilidade em recriar e refazer sua proposta de trabalho, com certeza, os alunos responderão com atitudes positivas e ao mesmo tempo, apresentarão resultados satisfatórios.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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PROJETO HIGIENE BUCAL
RIACHO DA CRUZ 2015
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JUSTIFICATIVA Atualmente é consenso que qualquer mudança profunda que se deseja realizar na sociedade, a Educação ganha um papel relevante no alcance desse objetivo. A importância da Educação como processo de transformação social, e sua relação com a área de saúde é essencial, onde o conhecimento de ambas as áreas se integram, podendo promover mudanças de atitudes e comportamentos. O fato de a higiene bucal estar diretamente ligado à saúde geral e qualidade de vida contribui na proteção do organismo contra a instalação de doenças. A escola é uma instituição de ensino onde, se aplicando as técnicas e os recursos adequados podem alcançar resultados positivos e agradáveis visando sempre à melhoria na qualidade do ensino, de vida e bem estar das famílias. De acordo com Abegg (1999), a Educação em Saúde Bucal é um instrumento importante para melhoria das condições de saúde da população e pode ser classificada em duas categorias: micro e macro. A educação realizada em consultórios dentários e Unidades de Saúde é a de nível micro, enquanto que a realizada em escolas ou locais que atingem a coletividade é a nível macro. Nesta perspectiva, será desenvolvido no decorrer do ano letivo, o Projeto “Higiene Bucal”, possibilitando a promoção de saúde bucal aos alunos do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) da Escola Municipal Camila de Léllis no município de Riacho da Cruz. O Projeto apresenta uma proposta enriquecedora e planejada, buscando a conscientização dos hábitos de higiene bucal já no início da vida escolar da criança e, com isso uma interação entre saúde e bons hábitos que as crianças levarão para casa. Para dar início às atividades, a coordenação juntamente com as professoras das séries que participarão do Projeto fará uma aula, utilizando uma metodologia participativa, onde serão desenvolvidas atividades educativas e preventivas por meio de slides, áudio, fantoches e conversas visando à valorização da saúde bucal e incorporação de hábitos saudáveis. É importante ressaltar que as aulas de orientação e motivadoras não se resumirão a apenas esse momento, sendo que as professoras e coordenação estarão, durante todo o ano letivo, planejando em função dos hábitos saudáveis de higiene. As atividades práticas – escovação – acontecerão durante dois (02) dias na semana acompanhadas pela coordenação da Escola e professoras. Teremos aplicação de flúor e uso do fio dental acompanhada por um profissional odontológico e também faremos encaminhamentos ao consultório odontológico de casos mais críticos como aparecimento de cáries, gengivite e outras doenças relacionadas à falta de higiene bucal. Marcondes (1972) relata que dentre as responsabilidades da escola está a
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contribuição para o desenvolvimento da criança durante o período escolar; proporcionar-lhe situações favoráveis à aprendizagem; transmitir aos alunos conhecimentos atualizados e úteis, estimulando atitudes positivas e dinâmicas em relação a saúde e desenvolver neles as habilidades necessárias para que promovam e educação sanitária nas próprias famílias. Dentro desse universo, a saúde bucal deve ter um espaço reservado de conscientização para os educandos e educadores através de teoria fundamentada na prática. As informações transmitidas e as ações executadas pelos envolvidos neste projeto através de atividades educativo-preventivo-curativas visam à melhoria da saúde, a promoção, manutenção e motivação da saúde bucal não só na escola, bem como no contexto familiar. Deste modo, a motivação e a Educação em Saúde são de extrema importância na promoção da saúde bucal da população. Para tanto, devem ser trabalhadas o mais precocemente possível junto aos indivíduos. Desta maneira, a idade escolar é um período propício para o trabalho de motivação, porque além das habilidades manuais, a criança desenvolve uma noção das relações causa/efeito, contribuindo para o reconhecimento da importância da prevenção.
OBJETIVO GERAL Incentivar os educandos a pratica da higiene bucal no seu dia a dia, estimulando-lhes o interesse em manter a dentição e a boca saudáveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Incentivar métodos educativos e preventivos (escovação dentária, uso do fio dental, aplicação tópica de flúor, bons hábitos alimentares e de higiene) que favoreçam cuidados básicos com a higiene bucal; Estimular os alunos a praticarem bons hábitos de higiene bucal individual e socialmente; Demonstrar a importância da higiene no desenvolvimento físico e mental; Desenvolver atividades práticas inerentes à saúde e à higiene bucal; Compreender a importância de escovar os dentes depois de cada refeição e depois de comer doces; Demonstrar as maneiras corretas de escovar os dentes; Entender a necessidade de se ter bons hábitos de higiene bucal; Reconhecer a importância da escovação dos dentes, para prevenir as cáries; Reconhecer quais são os amigos e inimigos dos dentes; Reconhecer que a saúde começa pela boca e que para ter um sorriso bonito é preciso cuidar dos nossos dentes.
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RECURSOS MATERIAIS Quadro de giz Gravuras Revistas Livros Data show Slide Fantoches Som Escova de dente Creme dental Fio dental Flúor Panfletos sobre higiene bucal Textos informativos
RECURSOS HUMANOS Professores (do 1º ao 5º ano) Alunos (do 1º ao 5º ano) Dentista Direção escolar Coordenação pedagógica
METODOLÓGIA/ESTRATÉGIAS Utilização de todo o material didático disponível (livros, cartazes, revistas, quebra- cabeça, jogos educativos, aparelho de som rótulos e materiais para colagens) Diálogos e debates Atividades em grupo e individual Dramatização Ilustração Músicas Produção de textos Leitura oral e silenciosa
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Leitura individual e coletiva Atividades mimeografadas Caça- palavras e cruzadas Ditado e auto ditado Soletração de palavras Recortes e colagens Escovação Aplicação de flúor
AVALIAÇÃO Percebendo que a higiene bucal é de suma importância e, através desse projeto, queremos que nossos alunos sejam beneficiados, orientados e alertados da necessidade do cuidado com a boca. É um assunto abrangente, e faz-se necessário um trabalho contínuo, sempre voltado para o fator limpeza. Na oportunidade, queremos também que todos os alunos se informem das várias formas de higiene em casa e na escola. Portanto, a avaliação dos resultados alcançados será feita de forma conjunta entre os responsáveis pelo projeto através de relatório.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abegg,C. Notas sobre a educação em Saúde Bucal nos consultórios odontológicos, unidades de saúde e nas escolas. Ação Coletiva, v.2, n.2, p.258, abr./jun. 1999
Hilger EC, Abegg C, Pretto SM . Análise das abordagens de Educação em Saúde em programas de saúde bucal. Ação Coletiva 1999; 2(2): 104. Levy, S. et al. Educação em Saúde-histórico, conceitos e propostas. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE ON LINE, 10., 1996, Brasília.
Marcondes, R.S. Educação em saúde na escola. Rev. Saúde Pública, n.6, p.8996, 1972.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
PROJETO “NOITE DO PIJAMA”
RIACHO DA CRUZ/RN 2015
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APRESENTAÇÃO A infância é uma das fases mais prazerosas de ser vivida. É dela que emergem as lembranças que guardamos naquele eterno baú, que jamais se perderá no tempo, ainda que vivamos contínuos encontros e desencontros. Desde o primeiro contato com o mundo real, as experiências adquiridas nessa fase têm significados distintos que se tornam enriquecedores, ao passo de conquistas individuais e coletivas. Desenvolver o Projeto “Noite do Pijama” proporcionará aos educandos momentos de lazer, diversão e socialização. Para tanto, o mesmo constitui-se da justificativa, onde abordaremos o porquê de o desenvolvermos; dos objetivos, os quais constam de o que almejamos e esperamos alcançar para melhorar o aprendizado do aluno; da metodologia, onde consta a forma como se dá a realização das atividades que fazem parte desse evento educativo; do público alvo, onde abordaremos quem são os participantes, dos recursos e materiais, mostrando o que é necessário para a realização das atividades desenvolvidas; da culminância, apresentando as atividades da noite; e, por último, a avaliação, a qual consta de como será avaliado o desenvolvimento das atividades da “noite do Pijama”.
JUSTIFICATIVA É considerando a importância da amizade e a necessidade do fortalecimento dos laços afetivos que promovemos a "Noite do Pijama", onde os alunos participam de atividades prazerosas explorando o espaço da escola, fora do horário normal de aulas. São atividades destes níveis que promovem expectativas e também aventuras que marcam o imaginário das crianças e, com certeza, é uma experiência vivida que contribui para a aquisição da autonomia e crescente independência e, especialmente para a formação de laços afetivos cada vez mais estreitos, tanto com seus colegas como com os professores.
OBJETIVO GERAL Promover a socialização e, sobretudo, a interatividade entre os alunos, fazendo com que se fortaleçam os vínculos afetivos, as relações interpessoais e o respeito pelo próximo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Fortalecer os laços afetivos entre colegas, pais e professores; Vivenciar o espaço físico da escola;
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Propiciar aos alunos atividades de lazer e lúdicas; Participar com disciplina das atividades propostas; Estimular a imaginação dos alunos; Criar expectativas; Construir aquisição de autonomia; Propiciar aos alunos maior interação e independência.
METODOLOGIA / ESTRATÉGIAS
O Projeto “Noite do Pijama” será desenvolvido com a participação de todos que fazem a Escola. Aos funcionários, inclusive professores e equipe gestora, caberá a organização e ornamentação da escola e dormitórios, como também organização das atividades da noite, janta, lanche e banho dos participantes. Os alunos serão os sujeitos mais significantes da noite e os participantes das atividades. Aos pais cabe acompanhar e dar suporte na organização e preparo do material que o filho necessita para a grande aventura e a participação do café da manhã do dia seguinte, momento que vem buscar os filhos. Os dormitórios são organizados obedecendo idade igual ou próxima e o mesmo sexo dos educandos. A noite acontecerá obedecendo a realização das seguintes atividades e horários: Das 16: 00 às 17: 00hs – Entrega, feita pelos pais, dos materiais necessários para a noite; 18: 00hs – Acolhimento; 19: 00hs – Jantar; 20: 00hs – Concurso de “A mais bela voz”; 21: 00hs – Desfile do “Rei do Pijama” e “Rainha do Pijama”; 21: 45hs – Sorteios de brindes; 22: 00hs – Discoteca; 23: 00hs – Banho; 23: 30hs – Lanche; 23: 50hs – Escovação; 00: 00hs – Soninho; 07: 00hs – Despertar; 07: 00hs – Escovação; 08: 00hs – Café da manhã, juntamente com os pais que vem buscar os filhos.
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PÚBLICO ALVO Alunos da Escola com idade entre 07 a 10 anos de idade, professores, equipe administrativa e gestora da Escola Municipal Camila de Léllis.
RECURSOS HUMANOS Alunos, professores, equipe administrativa e gestora da Escola.
RECURSOS MATERIAIS Juta Toalhas de cetim Microfone Caixa amplificada Câmera filmadora Computador Câmera Digital Extensão elétrica Aparelho de som Iluminação Comidas para o jantar e lanches Refrigerantes Decoração
CULMINÂNCIA A “Noite do Pijama” acontecerá na Escola na companhia dos colegas e de seus professores e é um momento de compartilhar vivências inesquecíveis e muito importantes para a formação social, afetiva e cognitiva.
AVALIAÇÃO Será avaliada a participação dos alunos nas atividades realizadas durante a noite, como também os laços de afetividade construídos durante esse momento de lazer, relaxamento e muita diversão.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
PROJETO ALUNO NOTA 10
RIACHO DA CRUZ/RN 2015
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Aluno Nota 10 nasceu da iniciativa do Gestor Público municipal, juntamente com a equipe gestora e pedagógica da Escola Municipal Camila de Léllis, visando dar incentivo aos alunos que se encontravam desmotivado para a realização e acompanhamento das atividades curriculares desenvolvidas na instituição de ensino. A primeira edição em 2011, foi realizada tendo com público-alvo os aluno de 5º ano do Ensino Fundamental I e todas as turmas do Ensino Fundamental II e EJA. Começando a despertar o interesse dos alunos em participar ativamente das atividades escolares e melhorando a assiduidade dos mesmos. Prima-se com isso, tornar um dos mais importantes instrumentos de incentivo ao alunado principalmente da rede pública de ensino que buscam neste prêmio não uma forma de competição, mas sim um forte mecanismo de fomento ao aprendizado, bem como uma forma inteligente de integração entre alunos, professores, pais e sociedade civil organizada. Hoje, vivemos em uma sociedade competitiva, onde é necessário se fazer compreender que precisamos ser cada vez melhor. Nesta perspectiva é que o projeto “ Aluno Nota 10” vem despertar o interesse de todos os alunos da Rede Municipal de Ensino de nosso Município, dando o reconhecimento aqueles que se destacam em nossa comunidade escolar, assim como, o testemunho de vários Professores e Diretores de instituições de ensino, contribuindo significativamente para a diminuição de um mal que sempre assolou a nossa rede de ensino, que é a desmotivação e o desinteresse de nossos alunos.
JUSTIFICATIVA
Tendo em vista um mundo moderno onde o conhecimento torna-se cada vez mais necessário para compreensão da relação sociedade-escola, foi que surgiu a ideia do Projeto “Aluno Nota 10”, tendo por finalidade estimular os alunos da Escola Municipal Camila de Léllis, a buscarem não só no ambiente escolar, mais também em outros meios sociais e familiares, a ampliação do saber, contribuindo para formação de cidadãos que ao transformar suas ideias em conhecimentos, possam compreender e valorizar a importância do ensino e aprendizagem para a vida em sociedade. A ideia foi pensada juntamente ao poder público Municipal que premiará os dois melhores alunos de cada turma e abrange os alunos de 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I, 6º ao 9º e EJA. Tendo como objetivo principal desenvolver num número cada vez maior de alunos os hábitos de estudos, resgatando valores como: responsabilidade, interesse, empenho e participação para que tenhamos melhor qualidade de
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ensino e aprendizagem, gerando assim uma perspectiva de um futuro melhor para os alunos e para a escola. Partimos de uma realidade em que nossos alunos teem pouco hábitos de estudos, sendo assim, como já vem acontecendo, os alunos são estimulados a melhorar seu empenho nos estudos e suas atitudes como pessoas.
OBJETIVO GERAL: Desenvolver um número cada vez maior de alunos os hábitos de estudo, resgatando valores importantes, tais como: responsabilidade, interesse, empenho e participação. Para que tenhamos melhor qualidade de ensino e aprendizagem, gerando assim uma perspectiva de futuro melhor para os alunos e a escola.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Possibilitar que o aluno não se limite apenas aos estudos propostos em sala de aula. Tornar o discente mais participativo.
Estimular na realização das atividades escolares. E extra-escolares.
Valorizar os alunos que se destacam positivamente, estimulando todos os alunos a desenvolverem seu potencial. Desenvolver no educando o interesse pelo processo ensino e aprendizagem por meio da competição, na busca de melhores resultados.
PUBLICO ALVO: Alunos da Escola Municipal Camila de Léllis que estudam nos seguintes anos: 4º Ano " 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano “ EJA
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METODOLOGIA: Como metodologia será utilizado um regulamento elaborado por toda a equipe pedagógica, contemplando os seguintes aspectos: Participação Número de computadores Serão selecionados os 02 (duas) alunos que conseguirem a maior somatória de pontos por sala em todas as disciplinas estudadas durante todo o ano letivo. Havendo empate as notas totais das disciplinas de Língua Português e Matemática, servirão de critérios de desempate. Caso persista o empate será premiado o aluno que tiver o menor número de faltas no decorrer do ano letivo Não poderá participar da Premiação “Aluno nota 10”, o aluno que se encaixe em qualquer uma das regras abaixo listadas: Se o aluno for suspenso por portaria, independente da quantidade de dias de suspensão. Se ficar em recuperação, independente da quantidade de disciplinas. Se não alcançar 90% de frequência em todas as disciplinas durante o ano letivo.
REGULAMENTO DA PREIMIAÇÃO ALUNO NOTA 10
1. DA PARTICIPAÇÃO Poderão participar da premiação “ALUNO NOTA 10”, os alunos do 4º ao 9º ano do Ensino
Fundamental e do III ao VIII períodos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Todos os alunos regularmente matriculados nas séries e períodos acima citados, desde
que estejam matriculados, nesta Instituição de Ensino por um período de no mínimo 03
bimestres.
2. DO NÚMERO DE TABLETS Serão entregues dois (02) TABLETS por turmas, considerando que ao final do ano letivo,
tenham um número igual ou superior a dez (10) alunos frequentando. Para as turmas com número inferior a dez (10) alunos, será entregue apenas um (01)
TABLET por sala.
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3. DOS CRITÉRIOS PARA A PREMIAÇÃO Serão premiados por salas, os dois (02) alunos que obtiverem o melhor rendimento
escolar. O rendimento escolar é definido com base nos seguintes critérios: Maior média anual em todas as disciplinas, que será: A soma das notas (media anual) de todas as disciplinas, estudadas durante o ano letivo;
4. PERDERÁ O DIREITO À PREMIAÇÃO Não poderá participar da premiação “ALUNO NOTA 10”, o aluno que não se enquadrar às
regras abaixo listadas: a) Aluno suspenso por portaria, independente da quantidade de dias de suspensão; b) O aluno que for suspenso da sala de aula pelo professor, a partir da terceira vez, durante
o ano letivo; c) Aluno que causar danos à ordem e/ou ao patrimônio físico da escola, bem como sofrer
advertência pela Equipe Gestora e/ou Conselho de Escola; d) Alunos da EJA que começarem a frequentar a partir do 2° semestre; e) Alunos que ficarem em recuperação, independente da quantidade de disciplinas; f) Se não alcançar 75% de frequência em todas as disciplinas durante o ano letivo, caso não
sejam justificadas.
5. DO CRITÉRIO DE DESEMPATE
I – NÚMERO DE SUSPENÇÕES E ADVERTÊNCIAS O aluno que obtiver o menor número total de suspenções e advertências;
II – Obtiver maior média anual nas disciplinas, seguindo a sequência abaixo:
1. Língua Portuguesa;
2. Matemática;
III- Persistindo o empate será premiado o aluno que tiver menor número de faltas;
Em caso de persistência de igualdade no rendimento escolar entre dois ou mais alunos,
receberá o prêmio aquele que estuda a mais tempo na escola.
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IV- DA APURAÇÃO DOS RESULTADOS A apuração dos resultados será realizada com a participação de: Conselho de Classe. Representantes de pais (Conselho de Escola).
V- DA PREMIAÇÃO A premiação dos alunos selecionados será realizada ao final do ano letivo em data
determinada e especificada pela equipe gestora da escola.
VI- DOS CASOS NÃO REGULAMENTADOS Os casos omissos neste regulamento serão analisados e solucionados pela comissão e
equipe gestora da escola em tempo hábil.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
PROJETO: HORTA ESCOLAR: APRENDENDO A CULTIVAR COM GENTE PEQUENA
RIACHO DA CRUZ/RN 2015
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JUSTIFICATIVA Hoje um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar, ou seja, cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, bem como das relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o mundo. A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto é que o nosso projeto horta escolar tem como objetivos primordiais reforçar e enriquecer a merenda escolar, resgatando o plantio de horta doméstica, colocando o aluno em contato com a terra, permitindo a interatividade da ação educacional na relação direta com o fazer cultural e as relações do homem com a terra. Além de complementar a merenda escolar e a alimentação de algumas famílias, o Projeto Horta pode ser um verdadeiro laboratório ao ar livre para as aulas envolvendo os diversos componentes curriculares. Os alunos aprendem, na prática, temas como nutrientes do solo, luminosidade, temperatura, fotossíntese, desenvolvimento de plantas, a vida dos insetos e medidas de áreas. Sendo assim, essas experiências ao vivo despertam o interesse pelas aulas. Os estudantes pesquisam e debatem mais os assuntos melhorando assim o aprendizado. Neste projeto, as pessoas devem atuar sempre com muita responsabilidade e compromisso. Os alunos devem estar presentes na maioria das etapas e atividades desenvolvidas na horta, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio, cuidados com a horta e colheita. Os professores devem auxiliar os alunos no desenvolvimento e manutenção da horta e na supervisão dos trabalhos. Podem também elaborar estratégias que permitam trabalhar os conteúdos numa visão interdisciplinar. Pretendemos que este projeto funcione como forte aliado na perspectiva da consagração da proposta política pedagógica consubstancial no construtivismo e que possibilitará a melhoria da qualidade da alimentação escolar e, ao mesmo tempo a mudança de hábitos e gostos alimentares de nossos alunos.
OBJETIVO GERAL Implantar a Horta Escolar, de forma interdisciplinar e vivenciada, onde a natureza possa ser compreendida como um todo dinâmico, e o ser humano como parte integrante e agente de transformação do ambiente em que vive. Sensibilizando e conscientizando as crianças de que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta.
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OBJETIVOS ESPECIFICOS Desenvolver competências, que permitam aos educandos compreenderem a importância de uma alimentação de qualidade; Contribuir para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis; Promover uma mudança de postura e de percepção de responsabilidade em relação à gestão saudável dos diversos espaços/ ambientes em que vivemos; Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação; Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos; Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação da vida em nosso planeta.
ESTRATÉGIAS E RECURSOS METODOLOGICOS
Entrevistas com pessoas e leituras de textos sobre Horta escolar; Discussão e debates sobre a importância de uma alimentação variada; Pesquisa junto a familiares mais experientes sobre as principais hortaliças; Preparação do terreno para plantio de couve, pimentão, mostarda, cheiro verde e outros; Realização de murais com atividades culinárias com a preocupação de usar receitas saudáveis Seleção de melhores receitas para integrar o livro de receitas; Trabalho em sala de aula com o filme “Hortaliças”: Oficinas com os alunos sobre a importância de uma alimentação saudável; Palestras com nutricionista para esclarecer os valores calóricos dos alimentos; Exibição de slides com diversos tipos de verduras e as vitaminas presente em cada uma delas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deste projeto se dará através da observação e materialização de cada um dos momentos previstos, e um dos parâmetros mais importantes para aferir o sucesso das ações será o nível de engajamento e a participação de todos os envolvidos nesse processo para dá continuidade nos trabalhos da horta.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
PROJETO VIAJANDO COM A LEITURA
RIACHO DA CRUZ/RN 2015
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APRESENTAÇÃO
Despertar o interesse e o hábito pela leitura é um processo contínuo que deve começar muito cedo, em casa, e aperfeiçoa-se na escola. Quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros ou outros meios que proporcione a leitura de uma maneira prazerosa, maior será a probabilidade dela tornar-se um adulto leitor. Quando a criança ouve ou lê uma história, uma notícia ela é capaz de comentar, indagar, duvidar ou discutir sobre ela, estimulando o pensar, o escrever, o criar e o recriar. Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo. Trata-se, portanto, de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma mala contendo alguns livros de estórias infantis. JUSTIFICATIVA
As crianças sempre gostam de novidades e, quando se pode levar algo da escola para casa é melhor ainda. Ademais, a leitura aproxima o educando do universo letrado e colabora para a democratização de um dos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita. É pensando nessa perspectiva que a “Biblioteca Maria da Luz Leite Amorim”, da Escola Municipal Camila de Léllis, desenvolve o Projeto “Viajando com a leitura”, uma vez que o mesmo estimula a alfabetização e cria o hábito de ler desenvolvendo, ainda, a linguagem oral das crianças de forma a ampliar seu vocabulário. Através da leitura o aluno pode despertar o interesse pelos livros e desenvolver a escrita, a produção, a própria leitura e tornar-se um aluno leitor. Portanto, é com esse intuito que o Projeto possibilita ao aluno desenvolver habilidades de expressar suas ideias com desembaraço e originalidade através da leitura compartilhada com a família e, quem sabe, criar nos pais o hábito da leitura, pois eles são eles os primeiros mediadores e transmissores do conhecimento.
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OBJETIVO GERAL Projeto “Viajando com a leitura” procura despertar o interesse pela leitura nas crianças em parceria com a família, a partir da leitura de clássicos da literatura infantil, fazendo com o que o aluno tenha prazer em ler, vivenciando a literatura infantil e consiga transmitir ao outro o que leu.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS Acrescentar ao cotidiano do aluno a prática da leitura literária como fundamental no processo de ensino e aprendizagem; Conhecer diversas histórias infantis, contos, fábulas etc.; Fomentar o gosto pela leitura desde o início das etapas da escolaridade; Incentivar os pais a se tornarem participantes ativos no processo de leitura de seu filho; Estimular a leitura para que seja algo prazeroso e não obrigatório; Desenvolver habilidades sociais; Desenvolver o hábito de ouvir com atenção; Enriquecer e ampliar o vocabulário e a escrita; Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio. Possibilitar a vivência de emoções e o exercício da fantasia e da imaginação, através da interpretação de estórias lidas; Exercitar a leitura como prática democrática, fundamental na formação do senso crítico e da cidadania; Familiarizar os alunos com estórias e ampliar seu repertório; Desenvolver a oralidade.
PROCEDIMENTOS METODÓLÓGICOS
São confeccionadas malas e alunos (um por cada sala) levarão a mala para casa. O aluno terá um prazo para devolver a mala à Biblioteca e, quando chegar esse prazo, a mala será entregue a outro aluno para que também possa conduzi-la até sua residência e realizar a leitura dos livros contidos na mesma. Na mala constará material de leitura literária para, ou seja, nessa mala terá livro de histórias clássicas, fábulas, ou contos.
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PÚBLICO ALVO
Alunos do 1º ao 5º ano da Escola Municipal Camila de Léllis e professoras, regentes da “Biblioteca Maria da Luz Leite Amorim”.
DURAÇÃO: O desenvolvimento do Projeto dar-se-á durante todo o ano letivo.
AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor, o manuseio cuidadoso com o material e da avaliação de leitura e interpretação das estórias.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
TITULO: O ARRAÍA DA CAMILA COMEMORANDO A TRADIÇÃO JUNINA
SUB-TITULO: O RESGATE DA CULTURA: É NA FORÇA DA TRADIÇÃO QUE A CAMILA SE DESENVOLVE EM SUA COMUNIDADE.
RIACHO DA CRUZ 2015
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APRESENTAÇÃO
As Festas Juninas são uma forte tradição, na qual a promoção da cultura popular passa a ser primordial para a sua valorização. Historiadores afirmam que a festividade surgiu com este nome por acontecer durante o mês de junho. Outra versão diz que a festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria uma homenagem a São João. Diante as várias versões, temos a certeza que a Festa Junina chegou ao Brasil através dos portugueses, no período colonial, trazendo influência de diferentes países da Europa e da Ásia. A dança marcada, que inspirou a criação da quadrilha, teria vindo da França; a tradição de soltar fogos de artifícios, da China; a dança de fitas, da Espanha e Portugal. Estas e outras expressões culturais misturadas às culturas africana e indígena resultaram no que hoje conhecemos como as Festas Juninas brasileiras. Quadrilhas, fogueiras, comidas típicas e bandeirinhas coloridas são alguns dos elementos que ganham espaço nas ruas, cidades e escolas no mês de junho. Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do país, é aqui no Nordeste que as Festas Juninas ganham uma grande expressão. Em razão de longos períodos de seca nessa região, as festas são um momento de agradecer as raras chuvas que caem em nossas terras. As homenagens e os agradecimentos são feitos a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro. Pretendemos, com o Projeto ora apresentado, divulgar nossa tradição e, para tanto, o mesmo constitui-se da justificativa onde abordamos o porquê de o desenvolvermos; dos objetivos, que mostram o que almejamos e esperamos atingir, visando sempre o aprendizado dos educandos; da metodologia, a qual mostra como desenvolveremos as atividades do projeto; do público alvo, onde será mostrado quem são os participantes; dos recursos e materiais utilizados, citando o que iremos usar para a efetivação do Projeto; da culminância, onde citaremos o dia e como se dá o resultado final de nosso trabalho; e, por último, da avaliação, na qual abordaremos a forma de avaliarmos o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
JUSTIFICATIVA
A Festa Junina é uma excelente oportunidade de engajar diversas atividades interdisciplinares e ampliar o universo linguístico, pois se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagens, resgate de brincadeiras, culinária típica e
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outros.
A escola tem um papel importante na valorização das tradições. Entende-se então, a necessidade de haver uma mobilização não só no espaço escolar, como também na comunidade, para que se possa valorizar o período junino e trabalhá-lo de forma ampla com toda a comunidade escolar, valorizando sua tradição e riqueza cultural. Assim, é com o intuito de resgatar a nossa cultura e haver uma integração maior entre comunidade acadêmica, docentes, funcionários e comunidade em geral que realizamos esse Projeto, ademais, tendo em vista que escola se faz com a colaboração, empenho e interação de todos, engajando-se para ampliar o universo cultural e artístico.
OBJETIVO GERAL Integrar estudantes, docentes, funcionários e comunidade em geral e divulgar esta festividade popular, oportunizando um momento de alegria a todos os rioachocruzenses, oferecendo aos alunos a oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento, através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisas, apresentações de quadrilhas e características destes festejos que fazem parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos, popular, social e cultural.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a origem das festas juninas e suas características em diferentes regiões do país; Compreender o valor das festas juninas dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos; Identificar a Festa Junina como cultura brasileira; Valorizar a tradição das festas juninas; Incentivar o desenvolvimento de manifestações socioeducativas e culturais no âmbito escolar; Promover a integração da comunidade escolar; Pesquisar as manifestações do folclore Nordestino; Possibilitar a criatividade e a autonomia da clientela estudantil; Estimular o Protagonismo juvenil; Consolidar os conhecimentos escolares; Estabelecer laços de companheirismo, solidariedade e união em classe; Fortalecer a autoestima;
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Trabalhar a linguagem corporal (movimento, ritmo, coordenação motora, etc...); Oferecer momentos de lazer à comunidade escolar; Apresentar a produção dos alunos; Promover a socialização entre a comunidade acadêmica, docentes, funcionários e comunidade em geral; Incentivar o trabalho em equipe e a união da mesma; Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho do homem do campo; Desenvolver a socialização da criança, incentivando o trabalho em grupo; Ouvir com interesse as informações trazidas pelos colegas; Desenvolver a linguagem oral e escrita; Ampliar o vocabulário; Estimular a criatividade e imaginação através de atividades relacionadas ao tema; Incentivar o gosto pela culinária junina; Conscientizar os educandos sobre os perigos dos balões e fogos de artifício; Propiciar às crianças a participação em diversas brincadeiras; Promover a Festa junina da nossa Escola.
METODOLOGIA / ESTRATÉGIAS
O projeto “O Arraiá da Camila comemorando a tradição junina” será desenvolvido em um grande arraial com a culminância no Mercado Público. Por se tratar de um projeto educativo, o desenvolvimento do mesmo tem início com as atividades em sala de aula sobre o tema das festividades juninas e apresentação das mesmas. Logo em seguida, serão organizadas as quadrilhas por meio de ensaios, as quais serão apresentadas no dia 22 de junho com a participação de toda a equipe da Escola, dos munícipes e autoridades das instâncias administrativas. No evento serão vendidas comidas típicas para a população e servidas para todos os alunos da Escola. Os procedimentos aplicados para a execução do Projeto serão organizados por toda a comunidade escolar, ficando a cargo dos alunos a pesquisa – encaminhada pelos professores, a apresentação dos trabalhos, confecção dos enfeites e apresentação de quadrilhas. A equipe docente ficará responsável pelo encaminhamento das pesquisas e monitoramento das atividades desenvolvidas em sala de aula para apresentação. À equipe administrativa e gestora caberá a organização das quadrilhas, confecção dos convites para a festa, venda do Balaio Junino e organização e ornamentação do ambiente onde será a
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culminância do Projeto. Vale salientar que as comidas a serem vendidas serão doações de funcionários da Escola, pais de alunos e comunidade em geral e que o dinheiro arrecadado com a venda de comidas típicas e do Balaio Junino servirá para investimento no figurino das quadrilhas.
RECURSOS HUMANOS Alunos, professores, equipe administrativa e gestora da Escola.
RECURSOS MATERIAIS Cartolina Papel crepom Papel celofone Papel laminado Papel sufit Papel de seda Pincel atômico TNT E.V.A Juta Canos Palha de vassoura Microfone Caixa amplificada Câmera filmadora Data Show Computador Internet Câmera Digital Extensão elétrica Aparelho de DVD Aparelho de som Televisor Iluminação Barraca
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Comidas típicas Refrigerantes Figurino Decoração PÚBLICO ALVO Alunos, professores, equipe administrativa e gestora da Escola Municipal Camila de Léllis.
CULMINÂNCIA O Projeto será desenvolvido durante todo o mês de junho e, sua culminância acontecerá no dia 22 de junho, a partir das 19: 00hs no Mercado Público de Riacho da Cruz. O evento dar-se-á com apresentação das quadrilhas, vendas de comidas típicas, distribuição de comidas típicas para os alunos e um baile junino, animado pelo Forró do Coco.
AVALIAÇÃO
Será avaliada a participação dos alunos no decorrer de todas as atividades desenvolvidas para a efetivação do Projeto, como também a colaboração e a organização dos alunos durante as atividades e preparação das quadrilhas. A criatividade, a autonomia e o fortalecimento de laços de companheirismo e autoestima serão de suma importância para o desenvolvimento de manifestações socioeducativas e culturais no âmbito escolar, portanto, também serão pontos alvos de avaliação.
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ANEXO I - FOTOS DO PROJETO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SMEC ESCOLA MUNICIPAL CAMILA DE LÉLLIS RIACHO DA CRUZ/RN INEP: 24019399
PROJETO DIA DAS MÃES
RIACHO DA CRUZ/RN 2015
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TEMA: PARA SABER AMAR
PÚBLICO ALVO: MÃES, ALUNOS, EQUIPE ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL I E II
JUSTIFICATIVA
A Escola propõe com o desenvolvimento deste projeto, resgatar valores como: respeito, obediência e compreensão no relacionamento entre mãe e filhos. Acreditando que os valores e a educação são responsáveis pela formação de uma base familiar sólida e uma sociedade que atua com cidadania. Para tanto reunimos alunos e respectivas mães para vivenciar momentos educativos e de afeto, promovendo um ambiente de harmonia e reciprocidade, levando em consideração que a figura de uma mãe no dia-a-dia de uma criança, faz a diferença na formação do caráter de um ser humano, tendo em vista o atual contexto social em que vivemos, no qual a figura de mãe é absorvida por várias pessoas em situações diferentes: mãe biológica, mãe avó, pai mãe; É com essa sequencia de diversificações da mãe que a Escola se preocupa, pois sabemos que entre nossos alunos existem diversos contextos familiares, e entre estes o importante para uma criança, um adolescente ou um jovem é sentir-se seguro na proteção de sua família.
OBJETIVO GERAL
Reconhecer o valor da mãe na família proporcionando momentos de reflexão sobre a valorização da vida e a importância da figura da mãe no desenvolvimento do caráter humano, estimulando os laços de afetividade entre filhos e mães.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover integração alunos – mães – escola. Reconhecer o valor da mãe na família. Estimular laços de afetividade entre filhos e mães.
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Enfatizar os valores éticos que são ressaltados na execução do projeto. Valorizar o trabalho da mãe que, em alguns casos atuam em dupla jornada de trabalho. Estabelecer e ampliar as relações sócias. Promover e estimular a linguagem oral. Desenvolver atenção e a criatividade. Brincar expressando emoções e sentimentos.
ESTRATÉGIAS
Elaboração de convite para as mães. Decoração da escola. Conversa informal sobre a importância da figura de mãe no contexto familiar. Escrita de cartas para as mães. Reflexão sobre a vida. Exibição de filmes, retratando os diversos contextos familiares atuais. Confecção de cartão para as mães. Confecção de painéis com fotos. Exibição de vídeos dos alunos homenageando suas mães. Momento flash: uma foto para mãe. Dinâmicas com as mães. Sorteio com distribuição de prêmios. Acolhida calorosa as mães para o jantar de confraternização.
CULMINÂNCIA
Encerramento com um alegre e saboroso jantar para as mães.
AVALIAÇÃO
A avaliação é contínua, através da observação diária dos alunos no desempenho de suas atividades, e no relacionamento com os colegas, professores e toda equipe envolvida.
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ANEXO I – FOTOS DO PROJETO
Sobre o projeto educação no trânsito nas escolas, qual objetivo, justificativa, os problemas enfrentado para o ensino fundamental
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